Pessoal, me perdoem, por novamente ficar sem postar por um tempão, sabe como é, todos nós temos compromissos com os deveres, e temos que compri-los. Como está no fim do ano minha professora está nos preparando para o sexto ano, ou sexta série como desejar falar. Mil desculpas por "esses" acontecidos! Como estamos no fim do ano, e falta pouco para as férias \o/ acaba tendo provas e trabalhos, que são avaliados e aprovados e/ou reprovados! Quando começar as férias irei postar todo o dia (ou quase todo) não prometo nada, rs... Bjus e até a próxima postagem! Por favor comentem! :D
Nesse blog vc vai ter informações sobre aves, dicas, gifs e muuuito mais! Quero compartilhar meu amor pelas aves com vcs!!! :3
domingo, 16 de novembro de 2014
domingo, 26 de outubro de 2014
Tipos de bicos
Olá pessoal! Ja dá para ter uma ideia de formas e tamanhos de alguns tipos de aves... Dá para entender também do que eles se alimentam. Muito obrigado pela a atenção! Abraços!
sábado, 18 de outubro de 2014
Estou de volta! :D
Tinha parado de postar,por muito tempo. Por causa da escola, temas, trabalhos para entregar. Então tive que deixar o blog um pouco de lado por causa da correria. Agora que acalmou tudo, estou de volta! :D Talvez eu tenha que postar, segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira,sabádo e domingo. Mas eu vou ainda descidir. Eu estava morrendoo de saudades de postar, e tenho uma notícia boa! Minha irmã ganhou uma Calopsita, o nome é Kika, ela deve ter mais ou menos 1 mês de idade! :3 Hehe! Então espero que tenham gostado da postagem! Bjus! E um bom sabádo. :)
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Dicas úteis!
DICAS PARA SUAS AVES
Dicas para suas aves ficarem saúdaveis!
1. Saiba a alimentação adequada para cada espécie, e quando for colocar as sementes, antes de colocar assopre o potinho. Por que é perigoso,as aves podem engolir a casquinha da semente e ficar com doenças na garganta ou até morrer!
2.Limpar o jornal, chão ou areia, 2 ou 3 vezes por semana, depende da sujeira! Se é um criadouro que tem mais de 2 aves, limpe 3 ou 4 vezes por semana. Para que a saúde da aves seja boa!
3.Leve ao veterinário pelo menos todo o mês. Se não puder leválo todo mês, leve 1 vez a cada 2 mêses!
4. Gaiola adequada! Depende da ave, pois uma Arara tem que ter uma gaiola miníma 60cent e a máxima pode ser um 1m e 60 cent. Obs: O tamanho da gaiola pode ser maior que 1m e 60cent, depende da condição finaceira do dono da ave! Para uma calopsita o tamanho é váriado, pois não pode ser muito pequena, e se o dono quizer dar uma gaiola imensa.. Aí é escolha dele... Mas voltando ao tamanho de uma gaiola para calopsita, periquito ou aves pequenas. Vária entre 30cent a 50cent... Mas a dá minha calopsita é 46cent de largura e 40cent de altura!
5. Carinho! Algumas aves podem ser ariscas, mas continuam prescisando de carinho e atenção! Aves são carinhosas do seu jeito, minha calopsita é carinhosa mandando beijo pra mim e cantando, outras ficam encostando a cabecinha... Depende da ave, e o carinho não precisa ser fisíco pode ser com a nossa fala, podemos conversar com ela! Ensinar a cantar, falar, ou fazer coisinhas muito fofas. Quando amamos nossa ave, temos dedicação e dever de cuidalás bem e é por isso que coloquei essas dicas!!!
Espero que tenha ajudado!
Sabiá-Laranjeira
Sabiá-laranjeira
Ave símbolo do estado de São Paulo, também considerada ave símbolo do Brasil (apesar de muitos contestarem alegando a ararajuba como a representante brasileira), o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-cavalo, sabiá-ponga, piranga, ponga, sabiá-coca, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-gongá, sabiá-laranja, sabiá-piranga, sabiá-poca, sabiá-amarelo, sabiá-vermelho e sabiá-de-peito-roxo, é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor, ou seja, na primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, passando a ter a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decretodo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (Amazonas), sabiá-coca (Bahia), sabiá-laranja (Rio Grande do Sul) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (Amazonas), sabiá-coca (Bahia), sabiá-laranja (Rio Grande do Sul) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.
Seu nome significa: do (latim) Turdus = tordo; e rufi, rufa; rufus = castanho, vermelho; em ornitologia rufus, rufa e rufum cobrem um amplo espectro de cores de amarelo, laranja, marrom, vermelho e roxo. e venter, ventris = ventre, barriga; - (Tordo com a barriga castanha).
No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: sabiá-una, sabiá-barranco, sabiá-poca, sabiá-coleira, sabiá-do-banhado, sabiá-da-praia, sabiá-gongá, sabiá-do-campo, entre outros, embora estas últimas quatro espécies não pertençam ao gêneroTurdus e consequentemente à família Turdidae.
Mede 25 centímetros de comprimento e o macho pesa 68 gramas e a fêmea, 78 gramas. Templumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Cantaprincipalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Cantaprincipalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.
Indivíduos com plumagem leucística
O que é leucismo?
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
O oposto do leucismo é o melanismo.
Indivíduos com plumagem albina
O que é albinismo?
O Albinismo se caracteriza pela perda total dos pigmentos, tanto da melanina quanto dos carotenoides, podendo ocorrer em todo o corpo ou em partes dele. Diferentemente do leucismo, onde apenas as penas perdem a coloração, o indivíduo albino apresenta-se com coloração branca, bico e patas mais claros e os olhos, por não possuírem coloração, apresentam a cor vermelha dos vasos sanguíneos. Um indivíduo albino possui baixa resistência, principalmente ao sol, apresentando visão mais fraca e, às vezes, fotofobia.
Indivíduos com plumagem flavística
O que é flavismo?
Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenoides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).
Subespécies
T. r. juensis
T. r. rufiventris
No Sudeste e Sul do Brasil. O ventre possui uma cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjado bem forte.
**ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL**
Alimentação
Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a laranja e o abacate. Come coquinhos de várias espécies de palmeiras e de espécies introduzidas, como o dendê. Cospe os caroços após cerca de 1 hora, contribuindo assim para a dispersão dessas palmeiras, comportamento apresentado também por outros sabiás. Ração de cachorro também atrai esta espécie, podendo servir de alimento em cidades grandes com menor disponibilidade de alimentos naturais. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).
Reprodução
Pode fazer seu ninho em beirais de telhados. A construção de ninhos pode se tornar confusa em certas ocasiões: quando o local escolhido é formado por vãos entre numerosos suportes iguais de um telhado, o sabiá-laranjeira pode construir vários ninhos ao mesmo tempo, por confundir os vãos.
O ninho é feito entre setembro e janeiro, geralmente em arbustos, árvores de folhagem densa ou bananeiras, empregando fibras e gravetos ligados por um pouco de lama, num formato de tigela funda. Por dentro são revestidos de materiais mais macios como hastes de flores e capim. A fêmea choca até 3 vezes por ano, e em cada postura coloca de 3 a 4 ovos, de coloração verde-azulada com pintas (ou manchas) cor de ferrugem (sépia). O período de incubação dura em torno de 13 dias. Macho e fêmea se revezam na construção do ninho e na alimentação dos filhotes.
Hábitos
É comum em bordas de florestas, parques, quintais e áreas urbanas arborizadas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Em regiões mais secas é, de certa forma, restrito a áreas próximas à água.
É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo, alimento e água.
Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em processo de criação. É uma ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. Começa a cantar antes mesmo de clarear o dia. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.
Predadores
Distribuição Geográfica
Presente do Maranhão ao Rio Grande do Sul, é o sabiá mais conhecido do Sudeste, sendo menos numeroso no Nordeste. Migra para regiões mais quentes no inverno. Encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Referências
- Wikipedia - A Enciclopédia livre - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabiá-laranjeira Acesso em 28 jan. 2014.
- Portal Brasil 500 Pássaros, Sabiá-laranjeira - Disponível em:http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p416.htm. Acesso em 04 mai. 2009.
Galeria de Fotos
Desculpas!
Nesse tempo parei um pouco de postar, por que estava fazendo postagens em meu novo blog... Mais voltei!!! :D Então, o post que vai ter é sobre o Sabiá!
Estou feliz de voltar a postar aqui, por que fazia tempo.. Ah! E eu voltei cheia de novas postagens pra fazer! E não esqueçam de comentar e me seguir! ;) By Larissa
domingo, 27 de julho de 2014
João de Barro!
JOÃO DE BARRO
O joão-de-barro ou forneiro (Furnarius rufus) é uma ave Passeriforme da família Furnariidae. É conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno (característica compartilhada com muitas espécies dessa família). É a ave símbolo da Argentina, onde é chamado de hornero ("Ave de la Patria" - desde 1928).
Índice
Descrição
Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de voo, nas asas) anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. Ventralmente é de coloração mais clara.1 Tem cerca de 20 cm de comprimento e não apresenta dimorfismo sexual evidente,2 mas sua plumagem pode mostrar variações regionais; no sul da Argentina tende a ter um tom mais pálido e acinzentado; no Piauí e Bahia as cores são mais fortes, mais avermelhado no dorso e mais escuro e ocre no ventre. Também seu tamanho pode variar, sendo em geral as populações do sul ligeiramente maiores que as do norte.3
Taxonomia, ocorrência e denominação popular
O nome científico do joão-de-barro é Furnarius rufus, tendo sido descrito pela primeira vez por Johann Friedrich Gmelinem 1788. Pertence à ordem dos Passeriformes, família Furnariidae. O gênero Furnarius foi descrito por Louis Jean Pierre Vieillot em 1816. Da espécie partem cinco subespécies:4
- Furnarius rufus albogularis (Spix, 1824)
- Furnarius rufus commersoni (Pelzeln, 1868)
- Furnarius rufus paraguayae (Cherrie & Reichenberger, 1921)
- Furnarius rufus rufus (Gmelin, 1788)
- Furnarius rufus schuhmacheri (Laubmann, 1933)
É uma espécie nativa da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, ocupando uma vasta região, que vai do sul dos estados brasileiros de Pernambuco, Goiás e Mato Grosso, cobre toda a parte leste da Bolívia, seguindo para o sul pelas encostas da Cordilheira dos Andes até a altura da Pensínsula Valdez, na Argentina, espalhando-se destes limites até o litoral atlântico. Sua população não foi quantificada, mas parece estar aumentando e foi descrita como uma ave comum. Por tais motivos a Lista Vermelha da IUCN a classifica como espécie em condição pouco preocupante.5 A espécie tem invadido cada vez mais as cidades e, em virtude do desmatamento, que cria campos ou arborização rala, também sua zona de ocorrência está aumentado.3
É conhecido em português por vários apelidos, como joão de barro, amassa-barro, barreiro, forneiro, maria-de-barro, oleiro, pedreiro, e em espanhol pode ser chamado de hornero común, alonsito e hornero.6
Ecologia e biologia
Vive em áreas de vegetação esparsa ou em campos abertos. Passa grande parte do tempo no solo, destacando-se por seu andar pausado característico, que alterna com pequenas corridas.1 Alimenta-se de insetos e larvas, aranhas e outros artrópodes. Pode ocasionalmente ingerir sementes.2 Raramente forrageia nas árvores. São monógamos e os casais permanecem unidos por longo tempo. Defendem seu território ao longo de todo o ano, tanto a fêmea como o macho, mas podem pernoitar fora de sua área.3 Têm o hábito de cantar juntos à entrada do ninho, agitando suas asas.7
Seu ninho tipicamente em forma de forno o tornou popular. Em estado natural prefere os galhos baixos de árvores e troncos secos para nidificar, escolhendo pontos que possuam boa visibilidade do entorno, mas se não encontra um local adequado, pode nidificar até no chão ou sobre alguma rocha saliente.3 Em zona urbana, onde está perfeitamente adaptado, prefere postes elétricos, podendo construir também sobre edificações humanas.8 O hábito que tem de usar postes de eletricidade para nidificação tem causado problemas de manutenção para as empresas de energia elétrica.9 Não há relação direta entre a construção de ninhos e o período reprodutivo. A ave passa quase todo o ano envolvida em construções, às vezes mais de uma ao mesmo tempo, o que pode ser explicado pelo grande índice de perdas de ninhos por invasões de outros animais, acidentes com destruição e intervenção humana, e pela disponibilidade de barro fresco, que depende do regime de chuvas.3
O casal se reveza na construção do ninho, uma estrutura em formato de forno, com 17 a 30 cm de diâmetro e uma altura de cerca de 20 cm, que pode pesar até 12 kg, embora a média seja de 5 kg. Divide-se em uma base ou plataforma, um vestíbulo estreito e uma câmara incubadora mais ampla, arredondada. A entrada tem em geral uma forma elíptica ou em crescente. Seu material é o barro, a palha e o esterco fresco. Todos os anos constroem um ninho novo, mas às vezes podem reformar um antigo. Também podem construir mais de um ao mesmo tempo. A construção leva de 2 a 18 dias para terminar, conforme a disponibilidade de material, mas se este falta podem interromper o trabalho e iniciar outro ninho quando as chuvas formam novo barro. Depois de pronto o casal se ocupa em forrar a câmara incubadora - o que nem sempre ocorre - com fibras vegetais, pelos, cerdas e penas.3 2 1
Ali a fêmea coloca de 3 a 4 ovos brancos, de casca frágil, que pesam de 4 a 7 g e medem de 27 a 29 mm de comprimento por cerca de 21 mm de diâmetro. A incubação, realizada pelo casal, só inicia consistentemente após a postura do terceiro ovo, levando de 14 a 18 dias. À noite, porém, parece que a incubação fica a cargo da fêmea. A taxa de natalidade é muito variável conforme a região. Os filhotes pouco depois de nascerem já apresentam comportamento defensivo, silvando como cobras e atacando intrusos com os bicos abertos, mas sem qualquer pontaria efetiva. Ambos os pais os alimentam. No início os adultos permanecem junto dos filhotes para aquecê-los, mas após oito dias de vida os pais vão passando mais tempo fora do ninho. Com 14 dias as crias já treinam seu canto, e aos 20 dias deixam o ninho, mas por poucos dias mais os pais ainda os alimentam. Se uma segunda postura se realiza na mesma temporada, os juvenis podem ajudar os pais a construir um novo ninho.10
Entre seus inimigos estão o anu-branco, o guira-guira, que preda ovos e filhotes, o gavião-carijó, a águia-chilena, que destroi o ninho e preda filhotes, e o gambá, que preda ovos, filhotes e adultos e depois ocupa o ninho. Pardais podem expulsar o joão-de-barro para usar seu ninho. O Molothrus bonariensis pode parasitar os ninhos colocando ali seu ovo, para que o casal de joão-de-barros o incube e crie o filhote alheio. Ninhos vazios são ocupados por uma grande variedade de aves, alguns insetos como abelhas e percevejos, além de cobras e pererecas. A andorinha Phaeoprogne tapera utiliza exclusivamente ninhos vazios de joão-de-barro para sua própria nidificação.11
- Ouça o canto do joão-de-barro
Na cultura
O joão-de-barro é um pássaro muito popular, tanto que foi escolhido como a ave nacional da Argentina.3 Faz parte dofolclore de várias regiões, sendo personagem de lendas. Uma delas diz que o macho pode encerrar uma fêmea infiel no ninho até que ela morra, o que nunca foi comprovado;1 Outra diz que ele constroi seu ninho com a abertura na direção oposta do vento e da chuva, mas as pesquisas realizadas apresentam resultados contraditórios.12 13 Também é dito que ele é um pássaro religioso, pois suspende a construção do ninho aos domingos e dias santos. Isso tampouco tem comprovação científica. Em algumas regiões interioranas seus ninhos vazios se tornam objetos de decoração doméstica.3
Seu canto, junto com o de outros pássaros, foi uma inspiração para o compositor erudito Olivier Messiaen.14 Foi protagonista do livro infantil O Armário do João de Barro, de Christina Dias;15 deu seu nome a um projeto do governo brasileiro de construção de casas populares no interior, especialmente no Nordeste;16 foi tema de uma poesia de Cassiano Ricardo;17 é um motivo constante na obra do pintor José Antônio da Silva e foi cantado na conhecida toada caipira João de barro, de Teddy Vieira e Muibo César Cury.18 A artista Celeida Tostes utilizou seus ninhos para a criação de uma instalação apresentada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1990.19 Além disso a ave já batizou uma plataforma criptográfica para a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-estrutura de Chaves Públicas do Brasil20 uma ONG,21 um concurso nacional de literatura da prefeitura de Belo Horizonte.22
Em Sobradinho corre uma lenda de que a cidade foi fundada por um joão-de-barro, a quem ela também deve o nome, já que antigamente um viajante teria ali encontrado uma dessas aves a construir seu ninho, e ela, falando-lhe, disse que seria na forma de um "sobradinho", em memória das grandes casas de fazenda que um dia pontuavam a paisagem da região.23 Os indios avá guaraní assim explicam a origem do joão-de-barro: a jovem Kuairúi havia se enamorado de Tiantiá, um valoroso guerreiro. Queriam casar, mas o cacique Tabáire, pai de Kuairúi, não permitiu, porque a despeito de sua bravura Tiantiá não sabia construir uma cabana. Assim foram transformados em pássaros que ajudam um ao outro na construção do ninho.24
Referências
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre João-de-barro
- ↑ Ir para:a b c d Santiago, R. G. João-de-barro (Furnarius rufus). Biblioteca Digital de Ciências, 08 dez. 2006
- ↑ Ir para:a b c Furnarius rufus. Diagnóstico do Tráfico de Animais Silvestres na Mata Atlântica
- ↑ Ir para:a b c d e f g h Figueiredo, Luiz Fernando de Andrade. I;: Boletim CEO. N° 11, Janeiro de 1995. pp. 2-6
- Ir para cima↑ Furnarius rufus (Gmelin, 1788). ITIS Report
- Ir para cima↑ BirdLife International 2009. "Furnarius rufus". In: IUCN 2011. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2011.2.
- Ir para cima↑ Furnarius rufus. Avibase
- Ir para cima↑ Kraus, Jane Elizabeth. Fauna and flora of the campus of the Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira. EdUSP, 2005, p. 96
- Ir para cima↑ Marreis, Íris Trois & Sander, Martin. "Preferência ocupacional de ninhos de joão-de-barro (Furnarius rufus, Gmelin) entre a área urbanizada e natural". In: Biodiversidade Pampeana. PUCRS, Uruguaiana, 4: 29-31, 2006
- Ir para cima↑ Efe, Márcio Amorim & Filippini, Alexandre. "Nidificação do joão-de-barro, Furnarius rufus (Passeriformes, Furnariidae) em estruturas de distribuição de energia elétrica em Santa Catarina". In: Ornithologia, 1(1):121-124, Junho 2006
- Ir para cima↑ Figueiredo, pp. 18-22
- Ir para cima↑ Figueiredo, pp. 23-25
- Ir para cima↑ Souza, Franco L. & Santos, Cinthia A. "Climate and nest opening orientation in Furnarius rufus (Furnariidae)". In: Iheringia, Série Zoologia. vol. 97, nº 3. Porto Alegre, Set. 2007
- Ir para cima↑ Figueiredo, pp. 5-11
- Ir para cima↑ Johnson, Robert Sherlaw. Messiaen. University of California Press, 1989, p. 222
- Ir para cima↑ Dias, Christina. O Armário do João de Barro. Editora DCL, 2007
- Ir para cima↑ Sachs, Céline. São Paulo: políticas públicas e habitação popular. EdUSP, 1999, p. 155
- Ir para cima↑ Campos, Raquel Discini de. Mulheres e crianças na imprensa paulista (1920-1940): educação e história. UNESP, 2009, pp. 75-76
- Ir para cima↑ Sant'Anna, Romildo. Silva: quadros e livros: um artista caipira. UNESP, 1993, p. 223
- Ir para cima↑ Almeida, Flavia Leme de. Mulheres Recipientes: Recortes Poeticos do Universo Feminino Nas Artes Visuais. UNESP, 2010. p. 97
- Ir para cima↑ João de Barro. ITI
- Ir para cima↑ João de Barro
- Ir para cima↑ "Psssssssssssssiu!, de Silvana Tavano e Daniel Kondo, vence João-de-Barro 2011". Sala de Notícias da Prefeitura de Belo Horizonte, 27/01/2012
- Ir para cima↑ Oliveira, Antônio Britto de. Histórias e Estórias que a Vida Inventa. Thesaurus Editora, 2005, pp. 255-256
- Ir para cima↑ Bugall, Rubén Pérez. Mitos chiriguanos: el mundo de los Túnpa. Ediciones Del Sol, 2007, p. 75
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